19 setembro, 2014

350 cristãos são mortos em uma semana na África

Boko Haram continua espalhando terror entre cristãos na Nigéria
O que o Estado Islâmico tem feito no Oriente Médio, o Boko Haram está fazendo na África, afirmou o pastor Samuel Dali. As conquistas territoriais recentes do grupo muçulmanos no nordeste da Nigéria, indica que o governo não sabe como pará-los.
Dali é presidente da Igreja dos Irmãos na Nigéria. Em entrevista ao World Watch Monitor contou como milhares de cristãos estão fugindo para Camarões para sobreviver.
Na semana passada, cerca de 350 cristãos foram assassinados, além do fechamento de um Instituto Bíblico e de muitas igrejas. Para Dali e outros líderes cristãos, a imposição da sharia (lei islâmica) poderá gerar muitas outras mortes no país com o maior número de evangélicos do continente africano.
Os guerrilheiros do Boko Haram tomaram as regiões de Borno e Adamawa pouco tempo depois do seu líder Abubakar Shekau avisar que estava estabelecendo um califado islâmico na Nigéria.
As Nações Unidas divulgaram recentemente que cerca de 1,5 milhão de nigerianos já abandonaram suas casas devido aos ataques de Boko Haram. Seu alvo preferido são os cristãos, que em geral recebem a “oportunidade” de se converter ao islamismo e passar a lutar juntamente com eles. Os que se recusam são assassinados e suas casas são saqueadas e queimadas. Em alguns casos, suas mulheres e filhos são sequestrados.
A situação nas regiões do nordeste da Nigéria é calamitosa. Nas últimas semanas, milhares de pessoas fugiram para a casa de parentes em outras regiões do país. Há notícias de que o Boko Haram pretende tomar a capital e destituir o presidente Goodluck Jonathan, que é cristão.
O governo nigeriano declarou estado de emergência em três estados do norte: Adamawa, Borno e Yobe. O Dr. Bitrus Pogu, um importante líder em Chibok acredita que em breve “a lei islâmica governará toda a Nigéria”. Oficialmente, metade da população é muçulmana, 40% são cristãos e os restantes são animistas.Com informações de Christian Headlines e World Watch Monitor

0 comentários:

Postar um comentário