Tudo isso porque durante sua participação no Fórum Social de Porto Alegre o ministro afirmou que o Partido dos Trabalhadores precisa disputar as ideologias da classe C com os evangélicos, já que os pastores conseguem controlar a opinião desse grupo.
“Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo”, disse Carvalho que recebeu críticas de diversos pastores e também parlamentares.
O senador Magno Malta (PR-ES), por exemplo, fez um discurso dizendo que o ministro foi intolerante. “Somos gente boa só no processo eleitoral? Queremos uma agenda oficial com a presidente Dilma para que nos escute, porque este não deve ser o comportamento de um ministro”.
Para protestar contra essas declarações os parlamentares evangélicos se reuniram nesta terça-feira para marcar uma marcha em Brasília e vão aproveitar a reunião para discutir sobre o kit anti-homofobia do Ministério da Educação e sobre a posse da ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para Mulheres) que já se declarou favorável ao aborto.
Sobre suas declarações o ministro já tentou se justificar e dizer aos parlamentares que não foi uma crítica, mas uma análise política da situação. A presidente Dilma também defendeu o ministro e acrescentou que essa é a posição dele e não do governo.
Com informações Folha.com
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