13 fevereiro, 2012

Psicóloga cristã tem 15 dias para excluir opiniões religiosas de seus sites

Se não cumprir com o acordo poderá ter seu registro cassado, deixando de exercer a profissão A psicóloga cristã Marisa Lobo foi intimada pelo Conselho Federal de Psicologia tendo apenas 15 dias para tirar de suas redes sociais todas as informações sobre sua fé. Isso porque diversos ativistas do movimento gay e também ateus fizeram denúncias contra a profissional que agora corre o risco de perder seu registro.
No dia 9 de fevereiro Marisa Lobo foi chamada ao Conselho Regional de Psicologia de Curitiba onde foi informada sobre as diversas denúncias que fizeram contra ela. Os denunciantes são ativistas gays, usuários de maconha e ateus que se sentiram incomodados com as declarações da psicóloga nas redes sociais.
As fiscais do CRP leram para Marisa o código de ética dizendo que ao expressar suas crenças religiosas ela estaria violando os termos do conselho principalmente quando induz posições contrárias ao homossexualismo.
Ao sair da reunião a psicóloga relatou o que aconteceu e iniciou uma campanha em seu Twitter contra a perseguição religiosa.
No documento que Marisa precisou assinar está escrito que ela tem 15 dias corridos para adequar o material do site marisalobo.blogspot.com e do Twitter @marisalobo. E 30 dias corridos para adequar o site www.psicologiacrista.com.br conforme as orientações do CFP.
“Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé”, escreveu Marisa relatando como foi essa reunião no conselho.
A profissional deixou claro que não usa a religião para tratar seus pacientes e que tem o direito de se expressar sobre suas convicções.
“Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: ‘Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência’”.
Com informações do blog Nação Pró-Família

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