As construtoras estão encontrando nas igrejas oportunidades de bons negócios frente a construção de mega templos. Pela reportagem do Portal IG três dessas obras vão custar aproximadamente R$400 milhões.
A obra mais cara é o Templo de Salomão que está sendo construído pela Igreja Universal do Reino de Deus na cidade de São Paulo. Seguindo os padrões e medidas descritos na Bíblia o prédio ficou orçado em R$300 milhões e está sendo erguido pela construtora Construcap.
Esta empresa está entre as dez maiores empreiteiras do país e está trabalhando para construir o novo templo que terá lugar para 10 mil pessoas com vagas para 1.200 carros. As obras já estão em andamento.
Outro mega templo que tem agitado o mercado de construção em São Paulo é a sede da Igreja Mundial do Poder de Deus que está sendo feita pela empresa Sobrosa. A obra vai custar cerca de R$70 milhões se tornando a maior obra já realizada por esta empresa que tem mais de 20 anos de existência.
A Solidi, dirigida por Fabio Said Bittar, está encarregada na construção do Santuário Mãe de Deus, do padre Marcelo Rossi, que está orçado em R$ 45 milhões. Mas para Bittar essa obra não é apenas um negócio, pois há cinco anos ele enfrentou um problema grave na família e contou com o apoio do padre.
Para os empreiteiros as igrejas são clientes em potencial, pois possuem dinheiro em caixa além de ter um projeto aparentemente simples. “Igrejas são obras tecnicamente simples – um grande caixote –, com prazo de entrega relativamente curto, acabamento de qualidade e contratado por quem tem dinheiro em caixa”, afirma Bittar.
Mas não é apenas em São Paulo que esses mega templos estão animando as construtoras, em Belo Horizonte a Igreja Batista da Lagoinha está se programando para a construção de um templo com 30 mil lugares, uma obra tão grande que está sendo comparada, em número de lugares, com a Basílica de Nossa Senhora Aparecida que tem capacidade para receber 35 mil pessoas.
Com informações IG
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