O pastor Marco Feliciano divulgou neste domingo (20) uma campanha para incentivar as manifestações em favor da família. “Família Estruturada, Sociedade Curada” servirá como base em suas campanhas contra o casamento gay, adoção de crianças por homossexuais, divórcio, drogas, entre outros debates que fazem parte da agenda do deputado do Partido Socialista Cristão.
“A ideia deste projeto é incentivar a família, aos pais e mães que são contra a ‘ditadura gay’ a opinarem, se manifestando em suas redes sociais, blogs, sites, na igreja, em conversas com os filhos e parentes”, disse Feliciano.
O parlamentar divulgou através de sua conta no Twitter o logo do projeto. Feliciano também criticou a posição da ministra Marta Suplicy e da deputada Érica Kokay, favoráveis às leis que criminalizam a opinião contra a prática homossexual.
Para Feliciano os cristãos no Brasil deveriam ser mais participativos e expressar sua desaprovação quanto às leis de benefício de homossexuais e as leis que incentivam a desvalorização da família.
O pastor Marco Feliciano falou com exclusividade ao Gospel Prime sobre o projeto.
Leia a entrevista na íntegra:
Gospel Prime – O que é o projeto “Família Estruturada, Sociedade Curada”?
Marco Feliciano – “Família Estruturada, Sociedade Curada” é um projeto que visa incentivar a manifestação popular contra os projetos que tramitam no Congresso Nacional e visam à desvalorização da família tradicional brasileira. Projetos como o casamento gay, a liberação do consumo de drogas, aborto, entre outros.
GP – O senhor acredita que os cristãos não tem se manifestado contra estes projetos?
MF – Na Alemanha ou em qualquer outro país da Europa, 10 pessoas conseguem chamar a atenção da mídia. Nós brasileiros somos milhões de cristãos e continuamos sendo ignorados pela mídia secular. A França deu o exemplo, 800 mil pessoas foram para as ruas contra a união civil e chamaram a atenção do mundo. Precisamos mobilizar as mídias sociais e chamar a atenção popular, pois a mídia secular é favorável à aprovação da união civil gay. Pois depois da união civil virá à adoção de crianças por parceiros gays, a extinção das palavras pai e mãe, a destruição da família.
GP – O senhor acredita que com o número de cristãos no Brasil ainda corremos o risco de ter leis de desvalorização da família aprovadas no Congresso?
MF – Isso é uma realidade. No projeto do novo Código Penal já temos leis “cristofóbicas”, que criminalizam a opinião contra a prática homossexual. Se continuarmos calados teremos esta prática imposta em nossas famílias. Os projetos do MEC (Ministério da Educação) são um exemplo da intenção perigosa dos grupos e movimentos pró-homossexuais.
GP – Existe um movimento anticristão no Brasil?
MF – Com certeza. Existe um grupo empenhado em macular a imagem do povo evangélico no país. E a mídia secular, infelizmente, é a principal ferramenta deste movimento. Um exemplo claro é a matéria tendenciosa de Veja SP sobre a ESLAVEC e a liderança do pastor Silas Malafaia.
GP – Como os brasileiros podem participar da campanha “Família Estruturada, Sociedade Curada”?
MF – Colocando o logo em suas redes sociais, se manifestando publicamente através de passeatas, encaminhando cartas e e-mails para os gabinetes dos deputados e senadores e até promovendo debates a respeito. Toda manifestação pacífica é válida.