01 abril, 2013

Marco Feliciano diz que comissão era “dominada por Satanás”

A afirmação do deputado do PSC não foi bem recebida por ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Marco Feliciano novamente teve dificuldades para participar de um culto. Anunciado como pregador de um evento em Passos (MG) na sexta-feira, foi recebido por protestos na frente do local.
O culto promovido pela Assembleia de Deus foi num ginásio, onde estavam centenas de evangélicos. Contudo, cerca de 50 pessoas empunhando cartazes e camisetas com mensagens contra ele fizeram uma manifestação do lado de fora do ginásio.
Durante sua pregação ele disparo: “Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de Espírito Santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás”. Logo em seguida,  criticou o fato de um seminário sobre “diversidade sexual na primeira infância” ter sido promovido pela Comissão em 2012. “Eu morro, mas não abandono minha fé”, gritou ao fim, sob os aplausos dos presentes e declarações de apoio.
Para sair do local, Feliciano foi escoltado pela Polícia Militar. Alguns manifestantes inclusive cercaram o carro da PM, mas a polícia não precisou usar a força.
A afirmação do deputado do PSC não foi bem recebida por ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Iriny Lopes (PT-ES), deputada que dirigiu a comissão em 2010, repudiou a afirmação. Insiste que: “Esse pastor é um ridículo. É um vexame e deveria se mancar e não expor à Câmara ao ridículo”, emendando que ele “empobrece o parlamento”.
“Mais uma vez, ele mostra desequilíbrio, inclusive emocional, para presidir uma comissão. É um cargo que exige parcimônia, respeito”, asseverou a deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B-RS), presidente da CDH em 2011.
Presidente em 2012, Domingos Dutra (PT-MA) que apoiou a eleição de Feliciano, mas depois se voltou contra o pastor, também se mostrou insatisfeito. “Cada vez que fala, ele se encrenca. Ele ofende os demais colegas”.
Assista:

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