17 junho, 2013

Croatas reúnem mais de 700 mil assinaturas contra `casamento´ gay

Referendo é solicitado para defender a manutenção da família natural no país
Uma iniciativa católica reuniu na Croácia mais de 700 mil assinaturas para convocar um referendo para definir o casamento na constituição como uma “união de homens e mulheres”.
A campanha “Em nome da família” pergunta no referendo: “Você é a favor que se inscreva que o casamento é uma comunhão entre homem e mulher na Constituição da Croácia?”
“Queremos que os cidadãos croatas tenham o direito de dizer ... se eles acreditam que a definição do casamento como uma união de uma mulher e um homem deve ser parte da constituição”, disse Zeljka Markic, uma das responsáveis desta iniciativa.
A ação vem à medida que o governo social-democrata prepara uma lei que deve regular os direitos dos familiares das minorias sexuais. Tal lei abre caminho para legalizar uniões de pessoas do mesmo sexo.
Zeljka afirma que espera que seu governo “respeite a Constituição, as leis e a vontade dos cidadãos”. Segundo ela, definir o casamento como união entre um homem e uma mulher, “não discrimina ninguém, ao mesmo tempo que se garantem os direitos humanos tanto aos homossexuais quanto aos heterossexuais”.
Grupos que apoiam a iniciativa acreditam que as crianças que crescem em famílias de pais homossexuais têm elevado risco de suicídio. Eles defendem também que não é bom que elas aprendam na escola que a homossexualidade é errada.
Em 15 dias, a campanha reuniu as assinaturas de 20% do censo eleitoral do país que possui 4,2 milhões de pessoas.
Diversas paróquias da Igreja Católica participaram ativamente para a campanha, sugerindo que os fieis assinassem o pedido do referendo, em seu site. As paróquias apontam para “graves consequências” do casamento gay na Espanha e em outros países.
Opositores da campanha afirmam que os direitos dos grupos minoritários não podem ser decididos via referendo.
As assinaturas passaram pelo Parlamento, que vai verificar autenticidade e decidir sobre a convocação do referendo.
Fonte: Christianpost

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