14 junho, 2013

Processo contra missionários no Senegal não foi extinto, alerta deputado

A acusação de aliciamento de menores esconde o real motivo que é a perseguição religiosa
Os missionários José Dilson da Silva e Zeneide Novaes foram soltos da prisão em Senegal, na África, depois de passarem cinco meses detidos. Mas apesar do habeas corpus, o processo contra eles continua em andamento.
Eles foram acusados de aliciamento de menores, pois trabalhavam com crianças de rua, alfabetizando e evangelizando esses menores.
A denúncia contra os brasileiros foi feita pelo pai de uma das crianças, seu filho fora evangelizado e quando voltou para casa não aceitou recitar uma oração muçulmana.
José e Zenaide foram presos e soltos após a pressão de autoridades brasileiras. O deputado Roberto de Lucena (PV-SP) alerta que a perseguição religiosa pode fazer com que os evangélicos sejam levados novamente para a prisão.
“O islamismo é predominante no Senegal. Hoje sabemos que a fonte da perseguição foi uma denúncia do pai de um menino atendido pelo projeto social dos nossos missionários presbiterianos. Ele acusou os brasileiros de abrigarem seu filho sem autorização e ensinar princípios cristãos. É um caso de perseguição religiosa”, disse o parlamentar que faz parte da bancada evangélica.
Lucena discursou na Câmara sobre o caso, cobrando a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDIN), da qual faz parte, para que ajam neste caso. A ANAJURE (Associação Nacional de Juristas Evangélicos) e o Ministério da Justiça também estão trabalhando neste caso.

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