11 setembro, 2013

Apesar das ameaças de guerra, israelenses são mais felizes que brasileiros

"Houve um aumento da felicidade média mundial", afirma editor de relatório da ONU.
Um ranking da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira (9), avaliou e classificou 156 países. Alguns resultados são bastante óbvios, mas alguns surpreenderam os especialistas. Esta é a segunda edição, por isso já é possível fazer comparações sobre o que mudou desde 2005, quando foi divulgado o primeiro.
O estudo leva em conta uma série de dados fornecidos pelos governos e um levantamento do Instituto Gallup, que leva em conta aspectos como a expectativa de vida da população, renda per capta e a índices de corrupção. Alguns critérios da pesquisa podem ser bastante subjetivos, como liberdade de escolha e generosidade.
Países ricos como Dinamarca, Noruega, Suíça, Holanda, Suécia estão entre as primeiras colocações.  Os mais infelizes estão concentrados na África: Ruanda, Burundi, República Centro-Africana, Benin e Togo.
O documento mostra uma tendência de baixa nas nações que foram abaladas pela crise financeira da zona do euro, incluindo Portugal (85º), Espanha (38º), Grécia (70º) e Itália (45º). O Brasil é apenas o 24º país “mais feliz do mundo”.
Uma das maiores surpresas veio com Israel em 11º lugar. Em 14º na primeira avaliação, chama atenção como isso pode ocorrer em um país marcado pelas constantes ameaças de guerra e ataques por parte de seus vizinhos. Para efeitos de comparação, a distância entre os israelenses e seus inimigos históricos é gigantesca: Jordânia (74º), Territórios palestinos (113º) Irã (115º), Egito (140º) e Síria (148º).
O professor John F. Helliwell, da Universidade de British Columbia, no Canadá, foi um dos compiladores dos dados para o “Relatório da Felicidade Mundial 2013”.  “A grande notícia é que houve um pequeno aumento da felicidade média no mundo. Cerca de 60 países se tornaram significativamente mais felizes, 41 ficaram menos felizes e 30 não apresentaram nenhuma mudança notável”, explica.  O documento pode ser lido na íntegra aqui. Por enquanto só existe versão em inglês. Com informações de Jerusalém Post, Zero Hora e Época Negócios

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