16 outubro, 2013

Grupo de heavy metal que satiriza Jesus se apresenta no Brasil

Slipknot evocando o sobrenatural em suas letras
O grupo de heavy metal Slipknot usa roupas e máscaras que lembram “assombrações”. Suas letras falam sobre demônios, o sofrimento da alma, o céu e o inferno. Com músicas pesadas e rápidas, eles fazem sucesso entre os brasileiros.
Estiveram por aqui em 2005, no festival Chimera, em São Paulo. Em 2011 participaram do Rock in Rio. Este semana eles serão a atração principal do festival Monsters of Rock, que ocorre neste final de semana em São Paulo.
No palco, a performance tem labaredas, pentagramas, incentivo ao suicídio e invocações demoníacas. Algo parecido com o que fez o grupo Ghost B.C. mês passado, durante o Rock in Rio.
Seu visual e letras agressivas, cheia de referencias ocultistas já lhes rendeu dores de cabeça com os cristãos. Durante uma turnê pela Europa, foram acusados pela Igreja Ortodoxa de Atenas, na Grécia, de “promover o demônio e o satanismo”. Os nove músicos emitiram um comunicado que dizia “O nosso show é apenas uma grande diversão, nunca ninguém se machucou”.
O nome Slipknot é um termo para o nó dado nas cordas usadas em enforcamentos. Nenhum deles mostra seu rosto e atende pelos nomes artísticos de Clown, Corey, James, Joey, Mick, Paul, Sid, Chris e 133. Cada membro é identificado por uma máscara, que mudam de tempos em tempos. O baterista Joey gosta de usar uma que claramente satiriza Jesus Cristo. O percursionista Shaw aparece nos shows com uma máscara que exibe um pentagrama e o numero 6 no meio da testa.
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O vocalista e líder do grupo, Corey Taylor, afirma que sempre viveu em um mundo sobrenatural. Em seu livro, ele conta como viu um fantasma pela primeira vez quando tinha 9 anos. Para ele é normal encontrar “espectros de crianças” na casa onde mora com a família. Conta ainda que o Slipknot recebia a visita de espíritos durante a gravação de um de seus discos.
“Eu não acredito em Céu e inferno, mas na alma que permanece. Não acredito em punição, mas acredito em karma: uma pessoa muito má cedo ou tarde terá a retribuição daquilo que faz em vida. Pessoas ruins atraem as coisas ruins de volta para si mesmas. Já vi a repercussão de algo que aconteceu a uma pessoa muito ruim, que passou a vida fazendo malvadezas”, explica Taylor.
Em entrevista ao Estado de São Paulo, foi enfático: “Para mim, a alma é a chave do que somos e ela continua além da nossa vida. É energia e define o que somos e o que escolhemos ser. Muitas vezes, a alma encontra outro hospedeiro”. Ele conta que suas letras falam sobre suas experiências com seres do mundo espiritual.
O disco mais recente da banda chama-se “Antennas to Hell” [Antenas do Inferno]. Ele conta que o Brasil tem uma energia especial e que “Qualquer chance para tocar aí no Brasil e a gente aceita. Nós adoramos”, finaliza. Com informações Estadão e Habbid.

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