23 novembro, 2013

A palavra homofobia tem sido banalizada em nosso país, diz Magno Malta

O parlamentar evangélico agradeceu as lideranças católicas e evangélicas que foram até Brasília se manifestar contra o PL 122
O senador Magno Malta (PR-ES) usou o plenário do Senado para falar sobre o novo texto do Projeto de Lei Complementar 122/2006. O polêmico projeto que tentar criminalizar a homofobia.
A proposta seria votada nesta quarta-feira (20) na Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas acabou sendo arquivada diante da pressão de parlamentares católicos e evangélicos.
Além dos políticos as lideranças religiosas também se manifestaram e foram até Brasília mostrar que são contra o projeto. O Instituto Plínio Correia de Oliveira protocolou mais de 3 milhões de e-mails contra o projeto. O instituto tem relações com a Igreja Católica.
O PL 122/2006 sofreu outra alteração e o relator, o senador Paulo Paim (PT-RS) retirou a expressão “homofobia” incluindo a identidade de gênero e opção sexual no crime de discriminação ao lado de negros, idosos, deficientes físicos, índios e outros.
“Ninguém faz opção para ser idoso, ninguém faz opção para ser deficiente físico, para nascer índio, para ser negro para nascer branco. Mas homossexualismo é opção, não dá para misturar alhos com bugalhos”, disse.
“Ele conseguiu banir a palavra homofobia que tem sido banalizada nesse país e aqueles que não comungam, mas respeitam mesmo assim são criminosos e qualquer gesto é um gesto homofóbico”.
Em outra parte do discurso Magno Malta falou sobre o termo “gênero” que substitui a ideia de sexo masculino e feminino. Ele lembra que recentemente parlamentares ligados ao movimento homossexual quiseram colocar essa mesma ideia para autorizar o ensino do homossexualismo nas escolas.
“Eu quero chamar a atenção das famílias, prestem atenção nos políticos que querem destruir os valores de família”, alertou. O senador do PR lembrou que os senadores só conseguem ser eleitos com o voto de católicos e evangélicos que juntos são maioria no país.

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