05 novembro, 2013

Casal evangélico diz que casar virgem é “uma prova de amor”

O movimento "Eu Escolhi Esperar" realizou a primeira palestra em Roraima neste final de semana
A capital Boa Vista (RR) recebeu neste sábado (2) a equipe do movimento “Eu Escolhi Esperar” que prega a virgindade até o casamento. Liderada pelo pastor Nelson Júnior, a palestra reuniu jovens solteiros e casais que se identificam com estes preceitos.
A equipe do site G1 acompanhou o evento e conversou com o casal Daniel Lineke, de 21 anos e Ammila Ayã, de 19 anos, que estão juntos há três anos e decidiram ter relações sexuais somente depois de se casarem.
Para eles a virgindade “é um mérito” e “uma prova de amor”. “É uma prova de amor, principalmente a Deus, quando a gente admite e faz um voto desse a Ele”, disse Lineke que é publicitário.
Ammila acredita que um relacionamento sem sexo é a forma correta de seguir a Bíblia. “Há tempo para tudo, há tempo para ser solteiro e tempo para casar. Por isso escolhi esperar, e o momento certo será depois do casamento.”
Entre os participantes estava o casal Jorge e Lucélia Rodrigues, eles só tiveram relação sexual depois do casamento e entendem que esta decisão fez diferença para o relacionamento.
“Durante nosso casamento percebemos que isso fortaleceu mais nossa união, pois não gerou dúvidas ao nosso relacionamento”, diz Jorge.
Nos últimos três anos o movimento “Eu Escolhi Esperar” já atraiu mais de 250 mil jovens em palestras realizadas em todo o país e mais de um milhão nas redes sociais.
O pastor responsável pelos trabalhos do ministério fala da importância do sexo pós casamento lembrando que nos dias atuais muitos relacionamentos são baseados apenas no sexo, o que leva ao divórcio e à traição.
“Hoje, o alto índice de divórcio está relacionado à infidelidade conjugal. Isso acontece porque as pessoas buscam o sexo, pois as pessoas tiveram uma vida sexualmente ativa antes de casar. Assim, há um desejo contínuo. Com quem tem apenas um parceiro, isso ocorre, mas é mais fácil de controlar, tendo em vista que a pessoa conseguiu se controlar antes do matrimônio”, disse Júnior.

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