23 novembro, 2013

Internautas acreditam que maior motivação de Feliciano é a convicção religiosa

Enquete do iG mostra que religião é o que guia o pastor, não o preconceito
O site IG realiza rotineiramente enquetes em sua página principal visando acompanhar a opinião dos seus usuários sobre assuntos do momento.
A pesquisa desta semana, feita com votação através da ferramenta Real Time, questionava como as pessoas veem a atuação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). O motivador da enquete foram as decisões tomadas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias nos últimos dias que contrariam interesses dos grupos gays.
Os militantes gays do país reclama do que considera “constantes ataques à comunidade LGBT”. Mas o deputado afirma que ele é apenas a voz de milhões e por isso fez o encaminhamento da proposta de um plebiscito nacional para que a população decida sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, fez parte do grupo de parlamentares que conseguiu o adiamento da votação da PL 122.
A enquete teve mais de 15 mil votos. A pergunta era “Por que o deputado Marco Feliciano ataca tanto os gays?” Existiam três opções de resposta: Convicção religiosa, Preconceito e Orientação Partidária.
O resultado final indica que 8655 votantes acreditam que a convicção religião é a principal motivação da postura do parlamentar, que é pastor evangélico. Já 7324 votantes acreditam que é simplesmente por preconceito. Um número inexpressivo, 206 votos, acha que seria por uma orientação do Partido Social Cristão.
Embora não tenha um valor científico e mostre apenas a percepção de um grupo limitado, esse tipo de pesquisa pode ser revelador. Durante meses Feliciano foi atacado pela mídia e inclusive perseguido por homossexuais que invadiam cultos e promoviam manifestações contra ele. Grande parte da mídia também o retratou como uma pessoa movida pela intolerância e homofobia.
O tempo passou, e apesar das pressões o deputado não mudou sua postura. Pelo contrário, sempre lembrava que defendia valores bíblicos. Recentemente declarou “Num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de ‘guarda-costas’ da família”
Aparentemente as pessoas mudaram de opinião e perceberam que o preconceito não é o elemento principal.
Ao falar sobre suas convicções, Feliciano é incisivo: “Se a coisa continuar como está hoje, eu fundo um partido de direita. Olha em volta e me diz: onde está a direita aqui, onde está a posição, os evangélicos mesmo? Ninguém sabe o que cada um defende, no que acredita”. Contudo, não há nenhum movimento oficial nesse sentido.
Em 2014 haverá eleições no Brasil e o PSC acredita que ele pode chegar a um milhão de votos.  Por isso, existe a especulação que ele possa concorrer a senador.

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