17 novembro, 2014

Colocamos a família de volta na casa dos brasileiros, afirma Marco Feliciano

Deputado acredita que “a linha que separa a opinião do preconceito é muito tênue”
Reeleito deputado federal pelo PSC de São Paulo, o pastor Marco Feliciano acredita que o apoio demonstrado nas urnas mostra que a população apoiou sua atuação como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Dono do voto “mais barato” de São Paulo, com um custo médio de R$ 0,37, percebe que o voto ideológico tem diversas facetas. “No ano passado eu passei um período difícil sozinho. O povo agora me apoiou”, celebra. Lembrando que os evangélicos terão 84 cadeiras, acredita que isso “É um reflexo do que a sociedade quer… O povo que estava em silêncio gritou nas urnas”.
Defensor de várias bandeiras conservadoras, é enfático: “Conseguimos colocar a família de volta na casa dos brasileiros… Mostrou que tudo aquilo que eu defendo tem respaldo.”. Sendo assim, pretende continuar atuando na mesma linha que seguiu no primeiro mandato.
Questionado pela coluna Poder Online, negou que irá voltar a defender o projeto da chamada “cura gay”, recusa-se a usar o termo. Explicou apenas que é um projeto pertinente. “Se existe uma orientação, é razoável dizer que pode haver uma reorientação”.
Está consciente que o PT e a presidente Dilma Rousseff irão cumprir o que prometeram durante a campanha e tentarão resgatar o projeto que criminaliza a homofobia. Mas faz uma ressalva: “Eu sou contra qualquer tipo de crime. Mas, na minha opinião, a legislação atual já atende a isso. Afinal, a lei hoje pune a violência contra qualquer pessoa. Não vejo motivo para uma legislação específica”.
Feliciano sabe que se criarem esse tipo de lei, poderão surgir muitas injustiças. “Acho que a linha que separa a opinião do preconceito é muito tênue. Temos que estabelecer esse limite”.

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