Na próxima semana a psicóloga Marisa Lobo será julgada pelo Conselho Federal de Psicologia que irá decidir se mantém ou anula a sentença dada pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná que cassou o registro da profissional.
Ao saber do caso, a jornalista Rachel Sheherazade deu sua posição a respeito da forma como Marisa Lobo foi tratada pelo CRP-PR que contestou a forma como ela falava de sua fé em seu site e redes sociais, se apresentando como psicóloga cristã.
Sheherazade questiona se o órgão não está agindo com preconceito contra cristãos.
“Seria um caso de cristofobia? Pois, estranhamente, o órgão não processou outros profissionais que se denominam budistas, xamanistas, judaicos, umbandistas, e até parapsicólogos… Não estariam eles incorrendo nas mesmas ‘transgressões’?”.
Esse é o mesmo argumento usado pela profissional que sem o registro não pode exercer a sua função. Até a Ordem dos Advogados se manifestou sobre o caso através de um parecer técnico que entende como “descabido” e “inconstitucional” a decisão do Conselho.
“A psicóloga teve o registro cassado. Seis meses depois, a Justiça Federal anulou a cassação. Mas, o Conselho apelou ao Supremo, e marcou um novo julgamento para a psicóloga”, explica Sheherazade.
A jornalista também afirma que a reabertura do processo pode ser uma retaliação, já que Marisa Lobo participou de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal para ouvir o depoimento de ex-gays.
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