16 maio, 2011

Igreja: Qual o feedback do trabalho da "igreja"?

Dentre os vários órgãos e instituições sociais que estão presentes na vida do homem, encontramos a Igreja como integrante das instituições, que exercem influencia sobre a sociedade e formação da personalidade do individuo. A semelhança das outras instituições, a igreja é um órgão determinista que tem o seu conjunto de normas, regras de conduta que rege e determina comportamentos na sociedade. Tem o seu poder influenciador e é uma promotora de mudanças no ethos da sociedade. Com fins específicos de construir identidades, gerando desenvolvimento e crescimento físico, pessoal e espiritual.
Como todo órgão, a igreja trabalha em cima do feedback (retorno). E aqui encontramos algumas interrogações: a influencia da igreja na sociedade tem gerado bons retornos? Quando olhamos para a decadência moral, ética e espiritual da sociedade contemporânea, comparando ao crescimento da igreja neste tempo, perguntamos-nos: será que estamos cumprindo com o nosso papel de igreja? Será que nossas mensagens pregadas através dos vários meios de comunicação, tem gerado um efeito transformador ou construtor de identidades na sociedade? Se estivermos, porque os efeitos não se revelam na mesma proporção que crescemos? Não estou dizendo que estes efeitos não aconteçam, tem acontecido; porem, desproporcional ao nosso crescimento, e a realidade do que falo, esta diante de nós se revelando como um grande desafio para a igreja contemporânea!
Estamos crescendo ou apenas inchando?
Acredito que precisamos parar e refletir um pouco sobre nossos conceitos, rever nossa teologia, procurar entender esse fenômeno chamado denominacionalismo, avaliar esse mercantilismo do mundo gospel e das literaturas evangélicas que tem invadido nossas igrejas. Não estamos vendendo um produto e sim, anunciando o evangelho do Reino, que não é físico, mas espiritual. Não podemos perder o foco da igreja de Cristo, precisamos seguir os passos do mestre!
O mundo, esta sedento de algo que preencha o vazio existente na alma e não de uma teologia da prosperidade que integra na mente das pessoas, a idéia de uma "Fé paga", ou que tem como requisito principal para adquiri-la o ofertar, e esta, tem influenciado o pensamento materialista e contribuído com o consumismo. O "mundo" precisa alimentar o espírito e não o bolso!
Precisamos acordar para realidade!
Deus não tem prazer em "igrejas" que se conformam ao presente sistema mundano (IJo 2.15-17). Mas se alegra com os que perseveram na verdade (Rm 12.2). Neste tempo de apostasia generalizada (ITm 4.1-2, II Tm 3.1-5), Deus quer que a tua igreja se levante com o poder do Espírito e autoridade da palavra e cumpra a missão pela qual foi designada (Mc 16.15-20; At 1.8). Indo na contra mão do mundo o e das heresias, modas e filosofias, a tudo quanto se opor a cruz de Cristo (ICo 3.11). Mostrando resultados espirituais, sociais e acrescendo vidas ao reino de Deus (At 2.47; 4.4; 9.31,42; 13.12; 14.3).
Revelando a grandeza e magnitude do Evangelho: a salvação pela Fé no Cristo ressureto (Jo 3.16, Rm 1.19-17)! Que façamos a diferença, não inovando, mas nos colocando a disposição de Deus para trabalhar no contexto em que estamos inseridos. Realizando o verdadeiro papel de igreja, a ponto dos opositores sentirem-se incomodados (At 17.6).

1 comentários:

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