“Não
creio em Deus. Pelo menos não da mesma forma que um cristão ou um
muçulmano. O “Deus” que me interessa é um Deus mais “filosófico” (ou
mesmo “teológico”) que um Deus santíssimo. Aí está a grande questão. A
filosofia é, grosso modo, a possibilidade de relativizar as coisas, e
para as religiões não há relativização possível. Ou é céu ou inferno, ou
pecado ou virtude, ou Deus ou diabo, bem ou mal”.
Baleiro
diz em seu artigo que os evangélicos têm crescido no Brasil atualmente
assim como aconteceu com a popularização do islamismo nos anos 60 e 70, e
agora estão dispostos a carregar cada vez mais fiéis para suas
religiões e “invadindo a internet como pragas do Egito” para divulgar
seus” pensamentos morais totalitários” com comentários muitas vezes
‘infelizes’ nos blogs e sites de notícias.
O
cantor também criticou católicos, apesar de dizer que tem apreço pelos
seus ritos e curiosidades por vidas de santos. Ele diz que o Papa Bento
XVI não é carismático e que os católicos estão tentando trazer de volta
seus fiéis através da Renovação Carismática e pela “espetacularização da
fé através da missa-show e do sermão-palestra motivacional”.
“Com
esses questionamentos acerca da fé, me indago: estarei eu sendo um
fundamentalista também?”, se questiona Baleiro, para quem a melhor
definição para o Deus dos cristãos e muçulmanos é a que o filósofo
Nietzsche propôs: “Deus está morto”.
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