O senador entende que é necessário criar uma lei para coibir esses crimes, mas entende que o texto precisa ser mudado
Antes de Marta Suplicy adiar a votação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a PL 122/2006
gerou muita confusão. O debate aconteceu na última quinta-feira, 8, e
reuniu tanto ativistas da causa homossexual como grupos religiosos que
são contra a lei que criminaliza toda opinião contrária ao
homossexualismo.
Os senadores Marcelo Crivella (PR-RJ) e Magno Malta (PR-ES)
defenderam suas posições ao afirmar que o projeto de lei vai contra o
Estado de Direito que garante a liberdade de pensamento e de culto.
Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se mostrou no meio termo, ele
acredita que é necessário sim criar uma lei para coibir esse crime
contra homossexuais, mas ao mesmo tempo criticou o projeto dizendo “que a
luta contra a intolerância não passe a ideia de que se está criando
outra forma de intolerância”.
Buarque foi mais além e disse que o “Estado não se mete no que é
pecado, mas igreja não deve se meter no que é crime”, essa frase foi
aplaudida por muitos dos ativistas homossexuais que estavam presentes.
Outros senadores apoiaram o discurso de Cristovam, entre eles o
senador Sérgio Petecão (PMN-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP) que
consideram bastante positivo a busca de um meio termo para que haja um
entendimento entre ambas as partes interessadas no PL 122. A relatora do
processo, Marta Suplicy, adiou a votação para 2012.
09 dezembro, 2011
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