Por causa dos ataques, igrejas da cidade foram impedidas de realizar seus cultosO norte da Nigéria está se tornando cada vez mais perigoso. Extremistas
muçulmanos no estado de Yobe ajudaram os membros do grupo paramilitar
islâmico Boko Haram a destruir cinco edifícios de igreja no sábado, dia
26 de novembro.
No final de semana, os membros do Boko Haram organizaram ataques no
estado de Yobe, destruindo empresas de propriedade de cristãos, e
segundo moradores da área, os muçulmanos da região indicavam os locais a
serem atacados.
Quando o Compass visitou a cidade na terça-feira (29 de novembro)
apenas dois dos oito pastores, que pastoreavam na cidade permaneceu na
região após os ataques. Os outros seis pastores e suas famílias fugiram,
com medo de serem os próximos alvos.
O reverendo Amos Ajeje, 48 anos, disse ao Compass que os muçulmanos
locais auxiliaram os membros do Boko Haram na realização dos ataques
contra os cristãos. Ele disse que o ataque é porque o grupo islâmico
deseja impor uma versão mais rigorosa da Sharia (lei islâmica) sobre o
norte do país e depois expanda-la para todo o país.
“Não há mais cristãos na cidade”, disse Ajeje. “Todas as lojas
pertencentes a cristãos foram saqueadas e depois destruídas pelos
extremistas. Muitos desses cristãos se esconderam durante o ataque e
nunca mais voltaram para cidade.”
O reverendo Bitrus Mshelbara, pastor da Igreja de Cristo na Nigéria
(COCIN) confirmou que os muçulmanos locais levaram os membros do Boko
Haram para os edifícios da igreja e para as propriedades dos cristãos.
“Os muçulmanos da cidade saíram pelas ruas da cidade apontando os
prédios de igrejas e lojas que pertenciam aos cristãos para que os
membros do Boko Haram pudessem saber e assim bombardear as igrejas
apontadas”, disse ele.
Por causa dos ataques, as outras três igrejas da cidades foram
incapazes de realizar seus cultos, com medo de que fossem alvos de
ataques futuros.
Fonte: Portas Abertas
06 dezembro, 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário