A Revista Época, das organizações Globo, que chega às bancas esta semana colocou ambos na lista dos 100 Brasileiros mais influentes de 2011. Toda vez que se tenta fazer algo do tipo haverá questionamentos, aplausos, reclamações e uma certa dose de polêmica. Há anos que esse tipo de votação é feita por outras revistas ao redor do mundo.
Possivelmente as listas mais famosas são a da Revista Times, que sempre elege uma pessoa como a personalidade do ano, e a da Forbes, que elenca as maiores fortunas do mundo.
A revista Época elaborou a lista abaixo, separando as pessoas em diferentes categorias: líderes, heróis, construtores e artistas.
Embora os critérios para a seleção não sejam claros, fica evidente que o Brasil carece de heróis. Alguns esportistas dividem o título com artistas de TV, algo que já é tradição no país. O que chama atenção é a presença de Rene Silva, um dos membros mais jovem da lista. Aos 18 anos, o menino usou o Twitter para, juntamente com outros amigos, narrar a ocupação do Morro do Alemão no Rio de Janeiro. A sua “Voz da Comunidade”, que dá nome ao perfil no microblog e ao programa que mantem na rádio comunitária, aponta para um futuro alternativo aos moradores de comunidades carentes do país.
Certamente haverá quem questione alguns (ou muitos) desses nomes. Mas o que fica claro é que os líderes religiosos tem seu espaço sendo reconhecido. Além do pastor Malafaia, o padre Marcelo Rossi integra o rol dos mais influentes do ano.
A influência do pastor Malafaia é comentada pelo também pastor Ronaldo Didini, que já trabalhou com a IURD e hoje presta assessoria à IMPD.
No pequeno texto que escreveu sobre o pastor Malafaia, Didini o campara ao rei Davi e não poupa elogios. As linhas finais dizem : “É assim que o pastor Malafaia tem sido ao longo de todo o seu ministério: convicto, coerente, direto e sincero. Incansável na luta para tirar as ovelhas da boca de seus predadores!”
O texto que apresenta Jean Wyllys, por sua vez, é assinado por Marta Suplicy, autora original do projeto de lei e conhecida defensora da causa gay. Ela escreve “Jean vem conquistando um espaço cada vez maior numa luta que está acima de questões partidárias ou religiosas e que não é nada mais que o combate à discriminação e o preconceito”.
Enquanto a polêmica sobre a votação da PL 122 parece não ter um fim logo, fica evidente pelo teor das matérias que o Brasil todo está olhando atentamente para os dois lados da questão.
Pode-se apenas lamentar que num país onde aproximadamente 30% dos cidadãos dizem professar a fé evangélica, haja tão pouca expressão da igreja.
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