Em entrevista a uma revista, mostrou que não gosta de ser comparado com Macedo, Valdemiro e Soares
As revistas Época e Istoé deram espaço nas edições desta semana para o pastor Silas Malafaia. O motivo é o fato de ele abrir um processo contra a revista Forbes por conta da matéria que divulgou que ele era o terceiro pastor mais rico do Brasil, com um patrimônio de 300 milhões de reais.
Para a IstoÉ ele deu uma longa entrevista, na qual reafirmou o que a maioria das pessoas que acompanham seu ministério sabem, em especial sobre sua luta contra o movimento homossexual e projetos de Lei como a PL 122. Ressaltou ainda que esperava uma participação maior da Igreja Católica neste debate. Polêmico como sempre, emendou: “Acho de uma covardia e omissão uma instituição tão poderosa, com tanto acesso à mídia como a Igreja Católica, se calar tanto. Ou então a maioria dos padres é homossexual – e aí tem de ficar calada mesmo”.
Ao ser perguntado como se sente ao ser acusado de vender bênçãos, asseverou “Quem pensa assim é um estúpido! O que eu faço, e é bíblico, é liberar uma palavra profética”.
Como o assunto que tem chamado mais atenção no momento são as fortunas acumuladas pelos pastores brasileiros, de certa forma, Malafaia abriu as contas, e contou que “R. R. Soares e o Valdemiro (Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus) devem arrecadar R$ 600 milhões de oferta e dízimo. A Universal do Reino de Deus uns R$ 2 bilhões”.
Mostrou ainda que não gosta que seu ministério seja comparado com o de outras denominações. Para Malafaia, o estilo de igrejas abertas por Edir Macedo, Valdemiro Santiago e R.R. Soares “são rotativas. Muita gente as procura para uma demanda, uma necessidade de momento”.
Nas igrejas da Vitoria em Cristo, as pessoas são registradas como membro, por isso seu crescimento é “mais consistente”. O perfil também é outro “Minhas igrejas são lindas, clean, nada luxuosas, mas hiperconfortáveis, com cadeiras, som, de primeira linha”. As dos outros pastores citados em geral seriam “um salão com som, cadeira, uma pinturazinha, um conserto no banheiro, às vezes um ar-condicionado” ao custo de aproximadamente 300 mil cada.
Malafaia prefere investir mais. Por exemplo, foram R$ 7 milhões na sede de Curitiba e R$ 12 milhões na da Penha, no Rio. Ele faz uma conta rápida, “o mesmo montante de dinheiro com que inauguro dez igrejas o Valdemiro abre 70”.
Veja outros dados divulgados por Malafaia:
Com informações de Época e IstoÉ