O deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ) acredita que o presidente da Câmara, o deputado Henrique Alves (PMDB-RN) precisa garantir o funcionamento da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e não tentar reunir líderes partidários para forçar o atual presidente da comissão a renunciar.
“Não cabe mais ao colégio de líderes tomar qualquer decisão em relação à Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Independentemente da situação do eleito, o processo foi um ato político perfeito e cumpriu todos os ritos regimentais”, disse.
Alves estaria se reunindo na última segunda-feira (1) com representantes dos partidos para poder encontrar uma solução para as críticas em torno do presidente da CDHM, o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que tem sido acusado de racismo e homofobia.
Por conta dos protestos realizados pelos adversários que não aceitam Feliciano na comissão, os trabalhos estavam sendo atrasados e por este motivo, Arolde de Oliveira pediu uma atitude do presidente da Câmara.
“Temos que ter ordem para funcionar. É um pressuposto da democracia e de um estado de direito. Se não tiver ordem não pode haver o debate democrático”, argumentou ele que ressalta a importância dos assuntos que estão em pauta na referida comissão.
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