10 julho, 2013

A Igreja Universal não é para todos, diz genro de Edir Macedo

Renato Cardoso avisa que a IURD é uma igreja para quem quer mudança total
Para comemorar os 36 anos da Igreja Universal do Reino de Deus, completos no dia 9 de julho, o bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo, escreveu um texto dizendo que a igreja está aberta a todos, mas que não é para todos.
Cardoso diz que na IURD todas as pessoas podem entrar; negro, branco, estrangeiro, mendigo, rico, viciado, religioso, ateu, homossexual, curioso, divorciado, crítico, sincero, médico doente…, porém “a Universal não é para todos”.
O apresentador do programa The Love School chega a comprar a IURD com um consultório de dentista, dizendo que muitas pessoas chegam ali porque estão com dor e que assim que recebem a cura deixam de frequentar a igreja.
“Muitos são curados de suas dores na Universal e depois não voltam mais. (Pelo menos até que apareça outra dor.) Vão para outros lugares onde ouvem coisas mais agradáveis”, escreveu.
“Só permanecem nela os que querem a mudança total”, disse o bispo explicando os motivos que o faz dizer que a IURD não é uma igreja para todos.
“Não, a Universal não é para todos. Mas permanece com as portas abertas a todos, mesmo aos que um dia deram as costas para ela”.
Leia na íntegra:
Há um ano escrevi as 35 razões por que amo a Universal. Se você ainda não leu, leia aqui. Hoje quero acrescentar mais uma razão. Estamos completando 36 anos de existência e quero lhe dizer por que eu sou a Universal.
Ela está aberta a todos, mas não é para todos.
Ninguém jamais será barrado de entrar pelas portas da Universal. Desde que não venha para perturbar a paz dos que ali estão, desrespeitar as pessoas e o trabalho, será bem-vindo. Negro. Branco. Estrangeiro. Mendigo. Rico. Viciado. Religioso. Ateu. Homossexual. Curioso. Divorciado. Crítico. Sincero. Médico. Doente. Gente.
Tratamento igual. Assento garantido, se chegar cedo. Ela está aberta a todos, mas não é para todos.
A Universal não é para todos. Nem o céu é. Quem vai apenas algumas vezes à Universal começa logo a perceber que ela mexe com a sua estrutura. Quem chega esperando uma reunião agradável, desenhada para fazer as pessoas se sentirem confortáveis com suas vidas como estão, fica logo incomodado.
Ela é como ir ao dentista. A maioria das pessoas só vai ao dentista quando a dor se torna insuportável, mas espera que o dentista faça apenas o necessário para parar a dor.
O bom dentista, porém, vai logo olhando todos os dentes, tira raio-x, e aponta tudo o que está de errado naquela boca. E recomenda o tratamento não apenas para curar aquela dor, mas para evitar todas as dores futuras. Contudo, a maioria das pessoas insiste: “Só faça parar esta dor, doutor.” Sabendo que não vai resolver, ele atende. Depois disso, a pessoa, provavelmente, não voltará mais àquele dentista. “Eu só fui lá por causa de uma dorzinha e ele já queria arrancar os quatro sisos, fazer canal, botar aparelho e ainda disse que tenho cárie em seis dentes? Não volto lá não! Dentista ladrão.”
Muitos são curados de suas dores na Universal e depois não voltam mais. (Pelo menos até que apareça outra dor.) Vão para outros lugares onde ouvem coisas mais agradáveis. Se juntam a outros que lhes dão tapinha nas costas e não lhes desafiam a serem melhores. E alguns ainda cospem no prato em que comeram.
A Universal não é para todos.
Só permanecem nela os que querem a mudança total. Os que preferem o tapa da verdade ao beijo da mentira. Os que não se preocupam com o que os outros pensam, mas com o que Deus pensa. Os que querem fazer parte da tropa de elite de Deus.
Não, a Universal não é para todos. Mas permanece com as portas abertas a todos, mesmo aos que um dia deram as costas para ela.
E por mais esta razão, eu sou a Universal.

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