31 julho, 2013

Feliciano chama imprensa de “desonesta” ao repercutir declaração do papa Francisco

O presidente da CDHM lembrou que o papa reafirmou o papel da Igreja que é aceitar a todos, mas não liberou a prática homossexual que é condenada pela Bíblia.
deputado Marco Feliciano (PSC-SP) usou o Twitter para mostrar sua insatisfação com a imprensa que noticiou as declarações do papa Francisco sobre não julgar os homossexuais como se ele apoiasse a prática.
“A imprensa só deveria ser mais honesta e colocar com letras garrafais que entretanto o papa disse que a igreja não muda seus posicionamentos. Ou seja, ela ama o pecador mas não ama o pecado. Aceita o homossexual, mas não aceita o ato homossexual. A igreja não muda o que a Bíblia diz”.
Feliciano, como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) foi comparado recentemente com o papa por ter declarações conservadoras. Ambos são contra a prática homossexual, porém o líder católico teve mais receptividade por parte da mídia.
“Li todas as reportagens da entrevista com o papa sobre homossexuais. O que ele diz faz sentido, ninguém pode julgar ninguém. Também bem concordo que as igrejas estejam abertas para receber os gays que procuram Deus, alias isso sempre foi feito pela igreja evangélica”, escreveu o pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.
Em entrevista aos jornalistas, o papa falou sobre a existência de um lobby gay dentro do Vaticanoe defendeu a ideia de que ele não pode julgar o homossexual que busca a Deus. “O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados à sociedade”, disse Jorge Mario Bergoglio.
Ao noticiarem que o líder católico não julga os gays, a imprensa deu a entender que o papa havia liberado a prática. “Ao fazerem uma matéria com o tema que fizeram a mídia é desonesta, dá-se a entender que o papa liberou o que a Bíblia proibiu”, contestou o deputado do PSC.

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