29 julho, 2013

Menina paquistanesa acusada de insultar o Islã se refugia no Canadá

Rimsha foi vítima de uma armação feita por um imã que queria expulsar os cristãos que moravam no bairro.
De acordo com as instituições International Christian Voice e World Watch Monitor a menina paquistanesa Rimsha e sua família estão morando no Canadá há cerca de um mês.
O governo autorizou a permanência da família no país depois que executivos da Internation Christian Voice (ICV) interferiram no caso indo até o cônsul-geral do Paquistão para pedir a aprovação da mudança da família.
Em agosto de 2012 Rimsha, 10 anos, foi presa e quase condenada à morte sob a acusação de insultar o Islã. A garota que tem problemas mentais morava em Islamabad e foi encontrada por muçulmanos carregando páginas queimadas do Alcorão em uma sacola.
Os fiéis de Maomé se revoltaram contra a jovem e passaram a ameaçar os cristãos que viviam no bairro. A menina foi levada para a prisão permanecendo lá por muitos dias até que a investigação da polícia deu um novo rumo ao caso.
O imã que havia acusado Rimsha foi apontado como o mentor do crime, foi ele quem havia queimado as páginas do livro sagrado e dado para que a garota fosse incriminada e presa, causando uma grande confusão entre cristãos e muçulmanos.
Por conta disso as acusações contra a menina foram retiradas e ela foi libertada, porém sua família continuava sendo ameaçada, o que fez necessário a mudança de país.
O diretor executivo da ICV, Peter Bhatti, tem uma experiência pessoal que o levou a se importar com causas como a de Rimsha, seu irmão mais novo, Shahbaz Bhatti, foi ministro federal do Paquistão para Assuntos das Minorias, mas morreu assassinado por tentar acabar com a lei anti-blasfêmia.
Há mais de 10 anos Peter Bhatti está morando no Canadá e por este motivo teve o desejo de intervir para que a família da jovem também conseguisse se refugiar no país. Bhatti anunciou que Rimsha já está matriculada em uma escola e morando em um apartamento na região e Toronto.

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