26 julho, 2013

ONG cristã trata homossexualidade e vício de drogas há dez anos

Outras clínicas, porém, evitam aceitar homossexuais para não desestruturar o andamento dos tratamentos voltados para dependentes químicos.
O jornal O Globo entrevistou o diretor da ONG cristã ‘Ele Chama’, uma clínica de reabilitação para homossexuais, alcoólatras e usuários de drogas que há dez anos tem tratado milhares de homens em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O responsável pelo local é Gilberto Santos, ele relata que nesses anos de clínica, um ex-travesti conseguiu mudar de vida e hoje é casado e pai de família. “Nós tratamos de tudo, do viciado em droga até aqueles quem têm desvio de comportamento e de caráter. Tivemos aqui um caso de um travesti que tinha até peito de silicone. Hoje essa pessoa está casada e tem filhos”, disse ele.
Ao contrário de muitas instituições que oferecem tratamentos médicos e psicológicos para ajudar na luta contra os vícios, na ONG Ele Chama há apenas tratamentos religiosos. “O evangelho pode mudar a vida de qualquer pessoa”, diz Santos.
A clínica tem filial em Maués, no Amazonas, e em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Por não ter ligações com as prefeituras, os trabalhos da Ele Chama são sustentados por ajuda de fiéis e pela venda dos materiais que são produzidos pelos internos.
Já na Instituição Social Manassés, em Jaboatão dos Guararapes (PE), o tema homossexualismo é evitado pelo coordenador Herman Benfica, que não acolhe homossexuais. “A gente não pode mudar o sexo de ninguém. Se ele quer ser gay, tenho que respeitar a opção dele”, afirmou.
Benfica deixa claro que a pessoa que procura pelo instituto tem que estar disposta a ouvir a pregação da Bíblia para conseguir mudar de vida, mas no momento ele tem evitado aceitar homossexuais.
“Temos 40 homens que estão tentando se curar do vício. Eles participam de atividades de manutenção da casa, de lazer e de três cultos por dia. Se colocarmos um homossexual, desestrutura tudo. Não permitimos essas práticas na clínica, que é evangélica”, disse.
O homossexual só será aceito na Manassés se aceitar as normas. “Se algum paciente homossexual aceitar as normas da casa, poderemos recebê-lo. Se vai se libertar da homossexualidade vai depender dele”.

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