11 setembro, 2013

Abner Ferreira critica MP por chamar traficantes de evangélicos

Líder evangélico publicou um artigo criticando postura do MP e da CCIR
O pastor Abner Ferreira, líder da Assembleia de Deus em Madureira, Rio de Janeiro, publicou um texto em sua coluna no Gospel Prime criticando o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) pelas denúncias de que“traficantes evangélicos” estariam proibindo cultos de religiões de matriz africana em alguns bairros da cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com as denúncias traficantes que se declaram evangélicos estão invadindo templos afro, ameaçando fiéis e proibindo moradores dos bairros Vaz Logo e Vicente de Carvalho de usarem roupa branca.
Abner Ferreira classificou como “vil preconceito religioso” a afirmação de que os traficantes seriam evangélicos, além de criticar o MPRJ e a CCIR por tentar convencer as autoridades de que os evangélicos estariam se beneficiando com o tráfico.
“São incompatíveis estas duas realidades: o fato do sujeito ser traficante e, ao mesmo tempo, evangélico. Aliás, não existe qualquer possibilidade de um evangélico ter qualquer tipo de ligação com o tráfico”, escreveu.
O líder evangélico foi enfático ao afirmar que “evangélico não é traficante e líder cristão não tem qualquer ligação com criminoso”. Abner também destacou que graças aos evangélicos não houve uma legalização das drogas na Reforma do Código Penal.
O pastor também questionou a possibilidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre líderes de religiões de matriz africana e líderes evangélicos da região. O documento que obrigaria ambas as partes a se comprometerem diante de um procurador a resolver o problema que estão causando ou a compensar danos e prejuízos já causados.
Abner questiona quais os danos que os líderes evangélicos da região estariam causando aos fieis de religiões de matriz africana e indaga se estas religiões pretendem que os evangélicos patrocinem seus cultos. O líder ainda pergunta se a “competência, o assíduo e perseverante trabalho da igreja evangélica no atendimento as comunidades” responsabilizaria a igreja pelos atos de violência contra outras religiões.
A perseguição religiosa no mundo contra os cristãos e as recentes manifestações de intolerância contra os evangélicos na imprensa secular seriam dados suficientes para comprovar que os evangélicos são maiores vítimas de acordo com o líder evangélico.
“Jamais apoiamos e apoiaremos qualquer ato de intolerância e preconceito de qualquer espécie. Até porque somos as maiores vítimas desta sórdida, maligna e inconsequente intolerância religiosa ao longo de toda nossa existência”, conclui Abner.

0 comentários:

Postar um comentário