O campo de pesquisa foi o Twitter, que atualmente possui mais de 200 milhões de pessoas cadastradas. Os especialistas analisaram os posts de 16 mil usuários.
“Esses resultados fornecem a primeira evidência de que a relação entre religião e felicidade é parcialmente mediada por estilo de pensamento. Essa pesquisa também fornece apoio para estudos de laboratórios anteriores e relatórios, sugerindo que a conexão parcialmente media à relação entre religiosidade e felicidade”, diz a equipe do estudo, na introdução da tese, publicada no jornal Social Psychological and Persnality Science.
Segundo os representantes da Universidade de Illinois na Urbana - Champaign, nos tweets dos usuários cristãos, é muito comum ver palavras de motivação ou que transmitem emoções positivas, mesmo quando eles estão enfrentando algum tipo de dificuldade. Já os descrentes não demonstram muito entusiasmo.
Entre os 7.557 cristãos, que fizeram parte do estudo, a maioria segue pastores conhecidos como Joyce Meyer, Joel Osteen, e Rick Warren. Já os ateus, que na pesquisa totalizam 7.557, seguem filósofos, críticos literários e jornalistas como: Richard Dawkins, Sam Harris, Christopher Hitchens, Monica Salcedo e Michael Shermer.
Quanto aos Tweets, as palavras mais utilizadas pelos cristãos são: “amor” e “bom”, já nos posts dos descrentes, é muito como ver palavras com uma conotação negativa como: “ferido” e “desagradável”.
“No geral, a presente pesquisa demonstra uma relação positiva entre religião e felicidade, que pode ser observada em diferenças sutis no uso de linguagem”, observou a equipe na conclusão.
Vale ressaltar que o estudo foi realizado entre norte-americanos, focando apenas cristãos conservadores e ateus militantes, ou seja, a conclusão não é definitiva.
Fonte: Fé em Jesus
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