14 março, 2014

Sobre o V Centenário da Reforma Protestante, Cardeal Koch afirma: " Não podemos celebrar um pecado "

O Cardeal Koch afirma que não há nada para ser celebrado na reforma protestante.

O cardeal Koch, presidente do Conselho Pontífice para a Unidade dos Cristãos repetiu, em entrevista concedida recentemente a EWTN, a tese de que não é possível celebrar de forma positiva a reforma protestante, já que esta provocou uma nova divisão entre os cristãos, algo que é trágico. O cardeal afirma que a terminologia que é usada para fazer distinção entre católicos, ortodoxos e protestantes já mostra "todo o drama do cisma."

Contrariando o pedido de Jesus para "que todos sejam um", o cristianismo está dividido entre católicos, ortodoxos e protestantes, disse o cardeal Koch. E explicou que a expressão "evangélico" não pode estar limitado ao protestantismo: "obviamente, todo católico quer ser evangélico, no sentido em que não conhece outro fundamento que não seja o Evangelho." O mesmo acontece com a expressão "ortodoxo": todo católico quer ser um "crente correto", "fiel à doutrina".

Futuro do ecumenismo

Na entrevista com Paul Badde, correspondente da EWTN em Roma, o cardeal Koch falou sobre a evolução e as possibilidades futuras do diálogo ecumênico. Ele assegurou que há progresso no diálogo com as igrejas do Oriente e adverte sobre os novos desafios do pentecostalismo, que é bastante ativo na América Latina e África.

A entrevista também abordou sobre o tema da próxima reunião do Papa Francisco com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que acontecerá em maio na Terra Santa. O primeiro encontro desse tipo aconteceu há quase 50 anos, em 1964, quando o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras se reuniram em Jerusalém; logo após, suspenderam as ex comunhões mútuas.


Tradução:  Rildamar Freitas (Genizah)

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