No Reino Unido suspeitos de serem radicais islâmicos poderão ter o passaporte confiscado, mesmo que tenham cidadania britânica. O primeiro-ministro, David Cameron, confirmou a decisão e assegurou a deliberação no entendimento que “o passaporte não é um direito automático”.
Com isso os cidadãos do Reino Unido que foram para Síria e Iraque atuar pelo EI não poderão voltar para o país, a ideia é impedir que esses ataques cheguem na Inglaterra.
“Aderir aos valores britânicos não é uma opção. É um dever de todos que vivem aqui”, disse Cameron ao anunciar que o governo irá investigar os suspeitos que vivem em território britânico.
A decisão do governo britânico é uma das várias medidas que os países da Europa estão tomando para tentar combater os ataques do Estado Islâmico (EI) que tem aterrorizado o Iraque e a Síria.
A Holanda tomou uma decisão parecida ao reter os passaportes de cidadãos suspeitos de lutar com os jihadistas. Fora isso ela revogou a cidadania de membros do EI e tomou medidas contra propaganda jihadista na internet.
A França e a Alemanha enviaram armamentos para que as forças curdas consigam lutar contra os radicais do EI no Iraque. A Alemanha destinou 70 milhões de libras em armas, incluindo mísseis antitanque, metralhadoras, lança-granadas, fuzis, pistolas e granadas.
“Quando terroristas tomam o controle de um vasto território para usá-lo como base de seus atos de terror, o perigo cresce para nós”, disse a chanceler alemã Angela Merkel. Com informações Folha de SP
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