Ana Paula Valadão, que ficou conhecida internacionalmente como vocalista do grupo de louvor Diante do Trono, está no centro de uma polêmica na internet brasileira. Assim como já é comum em países como os Estados Unidos, quando um artista cristão se posiciona contra a agenda LGBT, acaba sendo vítima de perseguição nas redes sociais.
Ao assistir a propaganda da nova campanha da rede de lojas C&A, ela percebeu que estava sendo feita uma defesa da “ideologia de gênero”. Em resumo, a empresa propõe que o próximo dia dos namorados seja o “dia dos misturados”. Na peça publicitária, casais fazem uma troca de “estilos”. Assim, homens se vestem de mulheres e vice-versa. Há uma insinuação nada sutil sobre a troca de sexo como algo “normal” e até desejável.
A cantora, que também é pastora, afirmou nas redes sociais que foi tomada de uma “santa indignação” e por isso propôs um boicote à loja de roupas. Sua postagem de Facebook que teve mais de meio milhão de “reações” e mais de 160 mil compartilhamentos.
Dentro de 24 horas, o assunto acabou sendo abordado por todos os grandes órgãos de imprensa do país. Como uma resposta, ativistas gays e simpatizantes da causa, organizaram um “vomitaço” no perfil dela.
Nos últimos dias a cantora faz várias postagens abordando o tema. Repetiu a mesma imagem da “santa indignação” sobreposta com a passagem bíblica de 2 Timóteo 4:3-5.
Postou também pensamentos de Martinho Lutero e Martin Luther King Jr, ambos pastores que enfrentaram grandes perseguições. Nesta segunda (23), postou o versículo de Mateus 5:44: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” acompanhado de um vídeo curto.
Classificou os últimos dias de “interessantes”, afirmou que sabe que está sendo perseguida por ter se posicionado a favor da família tradicional. Afirmou que, diante de tantas palavras agressivas que tem recebido, sua decisão foi “orar e amar”.
“Tenho orado por você, tenho abençoado você”, avisou Ana aos seus críticos. Ao mesmo tempo, agradeceu aos cristãos que tem orado por ela e a defendido nas redes sociais. Finalizou lembrando que os “princípios e valores da Palavra são eternos” e por isso, como cristãos, devemos “continuar falando a verdade, em amor”.
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