Desde o dia 6 de junho os muçulmanos participam do Ramadã, um período sagrado de jejum que dura 30 dias. Na Nigéria, um cristão não participou do jejum e, por este motivo, foi violentado.
A vítima, segundo o ministério Portas Abertas, é Emmanuel Francis, 41 anos, que foi atacado por um grupo de jovens muçulmanos logo no início das comemorações do Ramadã.
O cristão estava em um restaurante em Kakuri, subúrbio de Kaduna, quando foi abordado pelos jovens por estar almoçando. “Quando me sentei para comer, seis jovens muçulmanos se aproximaram e perguntaram por que eu não estava de jejum. Eu não queria responder, mas eles questionaram se eu era muçulmano ou infiel, então eu disse a eles que era um cristão”, relatou.
A resposta não agradou os extremistas que começaram a espancar a vítima. A denúncia afirma que um deles estava com uma faca, o que ocasionou feridas graves em várias partes do corpo do homem, inclusive no pescoço.
“Muitos vieram rapidamente me socorrer, mas também muitos ficaram de longe, só olhando”, relatou a vítima. Emmanuel foi socorrido e se recupera dos ferimentos. No hospital, ele recebeu um dos colaboradores da Portas Abertas e recebeu uma mensagem de encorajamento para não desistir da fé em Cristo.
“Eu sou muito grato por essa visita, pelo amor cristão, pela ajuda e, principalmente, pela palavra que renovou minha fé para seguir em frente com Jesus. É bom quando encontramos algum irmão para nos amparar nas horas difíceis. Que o Senhor continue abençoando esse ministério que tem apoiado os cristãos perseguidos aqui na Nigéria”, afirmou ele.
A Nigéria está posicionada em 12º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa. Vale lembrar que no país há os ataques do grupo Boko Haram que tentam implantar a sharia. Os relatos de violência contra cristãos incluem violência física, mortes e violência sexual contra mulheres.
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