13 dezembro, 2012

Cristãos fazem marcha contra a corrupção

Igreja do Zimbábue protestou contra a corrupção no país.

Milhares de católicos e evangélicos do Zimbábue farão uma marcha esta semana em protesto contra a corrupção no país. A ação foi organizada para coincidir com o Dia Mundial de Combate à Corrupção e faz parte da campanha anticorrupção programada para 2013.
As Igrejas dizem que a corrupção está mantendo milhões de pessoas do país presas na pobreza. Os líderes de três maiores organizações cristãs do país africano assinaram uma carta pedindo que os cristãos se levantem contra a corrupção. Essa associação das denominações cristãs do Zimbábue reúne a Conferência dos Bispos Católicos do Zimbábue, o Conselho de Igrejas do Zimbábue e a Irmandade Evangélica de Zimbábue.
Dr. Goodwill Shana, Presidente da Associação de Denominações Cristãs que representam 75% dos cristãos do país, disse: “Aqui no Zimbábue vamos marchar em nossas cidades para mostrar nossa indignação contra a corrupção. Isso tem que parar. Os pobres estão morrendo”.
Goodwill disse que a igreja mundial tem um papel vital para dar fim à corrupção.
“Se o Zimbábue pode fazer isso, qualquer outro país pode. Queremos enviar uma mensagem para o mundo. Nós temos um sonho. Acabar com a corrupção. Isso pode ajudar as pessoas mais pobres do mundo. A igreja precisa fazer sua luz brilhar no mundo e colocar os holofotes sobre a corrupção” enfatiza Goodwill, que é membro da Comissão Anti-Corrupção Nacional e participa do Grupo Transparência Internacional, que tem uma campanha programada para o ano que vem, chamada “Exposed” [Exposição].
Como o nome indica, o objetivo é expor aos 100 milhões de cristãos do país o que pode ser feito contra a corrupção. O movimento culminará com uma vigília mundial de oração contra a corrupção, programada para os dias 14 a 20 de outubro. A iniciativa está ligada ao movimento cristão “Desafio Miquéias”, que pretende fazer com que os governos cumpram as promessas públicas de “reduzir a pobreza extrema pela metade até 2015”.
Um dos objetivos é recolher 10 milhões de assinaturas online para entregar aos líderes do G20, na reunião de novembro de 2014.
O doutor Dion Forster, Coordenador Internacional da Exposed, afirmou: “Esses ativistas anticorrupção no Zimbábue são uma inspiração para o resto do mundo. Os pobres do mundo todo estão ansiosos para nos ver agir contra a corrupção que assola nossos países.”

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