05 setembro, 2013

Policial que investigou Marcos Pereira é coordenador do AfroReggae

A lista de ligações entre a ONG e o inquérito é grande, envolve funcionários e a manipulação de testemunhas
O jornal “O Dia” segue publicando reportagens sobre as reviravoltas do caso Marcos Pereira. O pastor presidente da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias está preso desde maio acusado de estuprar fiéis da igreja além de ser réu em um caso de coação de testemunhas.
As denúncias de estupro apareceram durante o processo de investigação que tenta ligar o líder religioso com o tráfico do Rio de Janeiro. As acusações partiram de José Junior, coordenador da ONG AfroReggae, entidade que está diretamente ligada ao caso, uma vez que algumas testemunhas são funcionárias do grupo e outras até receberam propostas de emprego.
Na reportagem de ontem (05) o jornal carioca diz que o policial que investiga o caso também é coordenador do AfroReggae atuando no ‘Projeto Papo de Responsa’. O policial identificado é Roberto Chaves de Almeida, conhecido como Beto Almeida, ele organiza atividades da ONG para alertar os jovens sobre os perigos do uso de drogas.
O policial citado pelo O Dia faz parte da equipe do delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que está investigando o pastor Marcos Pereira desde março de 2012. Com a informação da ligação de Beto Chaves com a ONG de José Junior, a publicação engrossa a lista de possíveis irregularidades nas investigações.
No domingo foram citadas a manipulação de testemunhas, relatando a ligação direta de cinco funcionários do AfroReggae que são testemunhas, o oferecimento de emprego e casa para membros da ADUD que aceitassem testemunhar contra o pastor e ainda o registro dos depoimentos sendo recebidos fora do horário de atendimento do Dcod.

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