17 março, 2015

Mídia e políticos caíram na “trapaça do gênero”, denuncia especialista

Governo estabeleceu recentemente que cada estudante pode usar o banheiro de acordo com sua identidade de gênero
Especialista na temática da Ideologia de Gênero, o padre José Eduardo de Oliveira e Silva alerta que a mídia e os políticos brasileiros caíram na “trapaça do Gênero”, e agora reproduzem o discurso e a terminologia de quem defende que gênero é apenas escolha.
No último dia 12 o “Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais” estabeleceu que cada estudante pode usar o banheiro de acordo com sua identidade de gêneroautodeclarada nas escolas e universidades.
Em outras palavras, meninos podem frequentar banheiros femininos e vice-versa. Além disso, o Conselho Nacional do governo federal estabeleceu que as escolas devem reconhecer os “nomes sociais” de travestis e transexuais.
O padre José Eduardo recentemente chamou atenção para um artigo publicado pelo Portal G1, “‘Moça, você é machista': trans criam maior página feminista do país”, cujo texto apresentava o vocabulário utilizado pelos militantes da Ideologia de Gênero.
No texto publicado no G1 o autor dizia que as “pessoas transexuais também sofrem opressão da sociedade cisnormativa” e que há uma opressão não apenas do homem contra mulher, mas da sociedade contra pessoas transexuais.
“Cisnormatividade seria ‘mania’ esta que todas as civilizações humanas estranhamente tiveram ao longo da história de imaginarem que o fato de alguém nascer homem ou mulher o faz ser realmente assim. Com um golpe linguístico, relegam toda a história da humanidade à periferia da igualdade de gênero”, disse sacerdote da Diocese de Osasco e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Romana da Santa Cruz e professor de Teologia Moral.
Em outras palavras, os militantes da Ideologia de Gênero dividiram a raça humana em duas categorias: “transgênero”, para quem migrou do gênero socialmente atribuído ao sexo biológico com o qual nasceu para um novo gênero, auto-atribuído e inventado pelo próprio sujeito; e “cisgênero”, para quem permaneceu no seu gênero biológico.
“O vocabulário dos ideólogos de gênero começa a desfilar no cardápio da grande mídia. E ainda há quem acredite que tudo isso se trata de um simples discurso de anti-discriminação, e, mesmo diante de textos clamorosos e auto-explicativos como este, antecipadamente documentados e justificados por nós, nos acusa obstinada e imbecilmente de “fanáticos da ideologia do gênero”, denunciou o padre José Eduardo.

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