O pastor Samuel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus no Brás – Ministério Madureira, durante o 1º turno da eleição paulistana apoiou Gabriel Chalita (PMDB). Mas agora declarou seu apoio a José Serra (PSDB) no 2º turno.
O motivo dessa mudança são as posições da senadora Marta Suplicy (PT-SP), hoje ministra da Cultura, em relação a questões polêmicas como casamento gay.
“A Marta pensa o avesso do que a igreja pensa. A Marta defende o aborto com alma e corpo. Nós não. A Marta pensa em relação ao movimento LGBT como nós não pensamos”, afirmou o pastor ao jornal O Estado de São Paulo. “Onde a Marta está não dá para a gente estar”.
Mesmo assim, Ferreira diz que continua dando “grande apoio” à presidente Dilma Rousseff, que nomeou Marta para o ministério. “A presidente tem um jeitinho especial de trabalhar com a Marta”, afirmou.
O pastor declarou que se reuniu na semana passada com José Serra, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Nesse encontro, o candidato tucano se comprometeu a criar uma comissão “de alto nível” para estudar a flexibilização da expedição de alvarás para as igrejas. “O Serra ficou de, assim que ganhar, levantar essa comissão.”
Samuel Ferreira enfatiza que o material produzido pelo Ministério da Educação é uma “grande lástima”. Para ele, as explicações dadas pelo petista até agora foram “absolutamente insatisfatórias”.
“Agora ninguém quer ser pai dessa desgraça. O que posso te garantir é que o Serra não é o pai. O Ulysses Guimarães dizia que quando a gente começa tendo que explicar, já está tudo errado. Mas há momentos em que fugir da explicação é pior. Seria muito útil que ele (Haddad) explicasse”, asseverou.
Segundo o líder da Assembléia, o material não foi distribuído porque os evangélicos pressionaram Dilma.
0 comentários:
Postar um comentário