09 junho, 2016

A UNE não pode mais ser um puxadinho do PT, diz Feliciano

Deputado nega querer a extinção da UNE, “queremos a transparência”.
Nesta semana estava prevista a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). Idealizada pelo deputado Marco Feliciano (PSC/SP), desde que foi anunciada a CPI tem chamada atenção da mídia. A organização estudantil que será investigada promete dias de muitos protestos.
O objetivo da investigação é verificar o uso de dinheiro público pela UNE, incluindo 20 convênios celebrados com o governo e indenizações recebidas pela entidade.
O deputado Feliciano aponta a necessidade de se esclarecer seis pontos, entre eles o repasse de 65 milhões de reais para construção de uma sede luxuosa para a entidade, além de saber como é aplicado o dinheiro arrecadado com a confecção de carteiras estudantis.
Quando apresentou o projeto no Plenário, o pastor disse que a UNE deveria ser chamada de “União Nacional dos Esquerdopatas”.
A presidência da Comissão deve ficar a cargo da deputada federal Cristiane Brasil (PTB/RJ) e a relatoria nas mãos de Feliciano.  Contudo, por conta de uma decisão do presidente interino Waldir Maranhão (PP/MA), seu início foi transferido para a próxima semana.
Na sessão da Câmara dos Deputados de ontem (7), Marco Feliciano esclareceu que o objetivo não é destruir a UNE, mas sim oferecer transparência.
“Uma entidade como essa tem de ser preservada, mas o que vemos hoje é alguém querendo se locupletar”, afirmou. Além de mostrar várias cifras milionárias doadas à UNE, o parlamentar denunciou ainda que existem deputados que receberam doações da entidade, o que é “malversação de dinheiro público”.
“A UNE não pode mais ser um ‘puxadinho’ do PT”, disparou, contando ainda que tem recebido dezenas de correspondências de diretórios acadêmicos de todo o Brasil apoiando a instalação da CPI. “Transparência já”, finalizou.

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