21 março, 2013

PSC tem até a próxima terça para decidir situação de Marco Feliciano

O deputado evangélico garante que não irá renunciar do cargo, seu partido deve tomar a decisão final.

O Partido Social Cristão (PSC) está sendo pressionado pelo presidente da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) a tomar uma decisão a respeito da permanência do deputado Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
As manifestações contrárias ao deputado evangélico na comissão têm gerado este impasse entre o partido e deputado e também entre a base aliada do governo.
“A comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar nesse impasse. Eu espero até, no máximo, terça-feira, uma decisão”, afirmou Alves que também passou a ter responsabilidades no caso.
O prazo foi anunciado nesta quinta-feira (21) enquanto o deputado peemedebista participa de um evento em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Na visão do presidente da Câmara, a crise na CDHM se tornou “insustentável”.
“Virou um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Essa Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade, pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está, se tornou insustentável. Eu asseguro que a situação será resolvida até terça.”
Pelo acordo entre o PT e os partidos aliados o PSC acabou ganhando o direito de presidir a comissão, mas a indicação do deputado pastor Marco Feliciano gerou a fúria entre os deputados do PT, PCdoB e PSOL, assim como em movimentos de direitos civis, principalmente os ligados ao grupo LGBT.
Como Feliciano já foi eleito pelos deputados que fazem parte da comissão, ele só pode deixar o cargo se escolher renunciar. No dia de ontem o deputado evangélico informou que não irá renunciar.

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